“Respeite
o tempo que te foi dado por Deus. Deus estabelece o tempo certo para a coisa
certa, não optar em alongar ou precipitar o tempo estabelecido por Deus é a
opção mais sensata possível.”
1. Preparação
O quatro versículo é completamente didáctico
para a igreja e particularmente para os jovens, uma vez que, desafia todos a
entender que para servir é necessário antes que mais uma preparação. Daniel e
os seus amigos, tinha que servir no palácio do rei, portanto precisavam
ser preparados, não porque não eram instruídos, mas era necessário que
aprimorassem os seus conhecimentos de tal maneira que pudessem responder aos
desafios que porventura surgiriam ao longo da sua servidão. Para que pudessem
começar a servir no palácio, o rei determinou um período de três anos, período
este que passariam por varias aulas e experiências, desde a aprendizagem da
língua dos caldeus até a adaptação à sua cultura.
Assim sucedeu para com os discípulos de Jesus,
antes de começarem a servir como apóstolos tiveram um período de preparação com o
mestre. No entanto a preparação não é opcional, é condicional pois, é o
[primeiro] passo para se afirmar servo de Deus.
Os títulos são apenas uma confirmação ou
melhor, uma predicação daquilo que realmente somos. Deus é ordeiro, portanto
para servir em sua casa é necessário uma crucial organização.
A inércia não é a solução para a servidão, mas
o estudo das sagradas escrituras é o princípio para a Ele servir.
2. Não se contaminar
Daniel e os seus amigos estavam não
apenas geograficamente mas também cultura e gastronomicamente perdidos. As
comidas daquela terra incluindo, até os seus deuses eram impuros para eles, mas
apesar de tudo, decidiram unânime e ironicamente não se contaminar por essas
impurezas mesmo que fossem reais [Palácio]. É muito óbvio que os seus
corpos estavam na Babilónia mas, certamente os seus corações não estavam lá.
Com razão, é nisso que reflectem-se as palavras de Jesus quando anuncia que
estamos no mundo mas não somos do mundo, portanto não devemos nos contaminar
dele.
3. Valorizar
Ao tomar a decisão de não se contaminar,
estavam cientes da valorização das coisas espirituais. Um exemplo muito
concreto de fé e valorização das promessas de Deus é Jacob, diferente de Esaú,
que não deu valor a primogenitura e, vendeu-a a seu irmão Jacob por uma sopa
(Génese 25:31), assim, perdeu a bênção de seu pai por não ter atentado a
valorização das coisas espirituais.
Hoje, a juventude hodierna vende a bênção em
troca de nada, leva conforme disse Jesus o que é santo e dá aos cãozinhos; e é
por essa razão que nunca alcançam as maravilhas de Deus.
4. Guardar-se
Do oitavo versículo, conclui-se que Daniel e
seus amigos ao se posicionarem contra a contaminação pelos manjares do rei,
consagravam-se vencedores, pois esta era realmente uma tentação muito dura uma
vez que, a comida por tratar-se de algo que está directamente ligado ao desejo
[concupiscência] é irresistível. Isaac na sua fase terminal, provavelmente em
tristeza pediu um guisado para que a sua alma se alegrasse e pudesse assim dar
a bênção ao primogénito, portanto para além de ser irresistível a comida é algo
ligado ao íntimo da alma.
Fontes:
Bíblia Sagrada (2001). Trad. João Ferreira de Almeida - Revista e corrigida. Maputo, Sociedade bíblica.
Pastor Agostinho. Pregação 2019. Maputo, Igreja Evangelica Missiónaria.
Para pensar o sofrimento, pensamos antes na felicidade, não como um fim mas como ausência de sofrimento e disposição do espírito. É comum introspectivamente perguntarmo-nos qual é a razão da nossa felicidade? Uma questão não muito fácil responder uma vez que responder qual é a razão da nossa felicidade requer muita sinceridade pois corremos o risco de imbuir à Deus este bem que, quando deturpada pelo sofrimento torna-se um fardo inalienável.
Fontes:
Bíblia Sagrada (2001). Trad. João Ferreira de Almeida - Revista e corrigida. Maputo, Sociedade bíblica.
Pastor Agostinho. Pregação 2019. Maputo, Igreja Evangelica Missiónaria.
A Barreira entre o homem e Deus
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:14)
“O que te torna fraco é o medo de assumir a tua fraqueza”
Deus é profundamente bondoso para com todos, somos meros homens, alguns como eu ingratos mesmo depois de testemunhar e viver os milagres e as maravilhas do todo-poderoso.
Em nossa caminhada cristã quando nos desviamos não faltam pretextos para justificar os nossos procedimentos profanos, somos completamente pretensiosos, temos medo de assumir a nossa fraqueza e, isso é o que nos torna mais fracos. Assim como da palavra somos ligados intrinsecamente à Deus por meio do espírito, outrossim sucede quando nos desviamos da sua palavra, somos por meio da carne (pecado) separados repulsivamente de Deus. Tornamo-nos assim, pecadores conscientes dos seus delitos e, as nossas mentes são praticamente alienadas ao desejo perverso de pecar e atirar-se profanamente a concupiscência carnal.
Na verdade temos concebido mal a cristandade, olhamos para o guardar a lei como condição final e único meio necessário para à salvação, esquecemos que tudo quanto fazemos ou melhor, devíamos fazer não chega nem tão pouco perto daquilo que Deus faz por nós. Não existe lei salvíca mas, é tudo pela graça do senhor Jesus. Amém
O que fazemos é menos que a penumbra do que devíamos fazer, portanto é sufocante e, deveras preocupante entregar-se ao domínio do ego pois se tudo é gratuito, o ego mostra-se de per si derrotado e alicia-nos a combater o emanador da graça, razão pela qual caímos em dolorosas ideias ateístas absurdas.
Desistir de buscar à Deus é uma fraqueza, por isso, se não o buscamos, o combatemos como forma de esconder a nossa fraqueza.
Movidos pela ignorância produzimos juízos críticos a Deus, daí que o forte desejo de julgar o juiz das nossas acções, aliás o único com essa legitimidade (I coríntios 4:3), cresce lentamente como um tumor e transforma-se no pecado.
O pecado não é uma questão do bem ou mal como a lei moral Humana, trata-se de obediência. Portanto pecado é a desobediência à voz [vontade] de Deus. (Génese 3). E constitui a barreira entre o homem e Deus (Efésios 5:6), contudo essa barreira foi quebrada por Jesus (I Timóteo 1:15), a salvação que reconcilia por meio da propiciação o homem à Deus e a santificação pois, sem a santificação ninguém verá à Deus. (Hebreus 12: 14).
O pecado precisa ser lancetado para que o homem viva plenamente na presença de Deus, pois o pecado constitui uma enorme incompatibilidade à Deus.
Fontes:
Bíblia Sagrada (2001). Trad. João Ferreira de Almeida - Revista e corrigida. Maputo, Sociedade bíblica
Fontes:
Bíblia Sagrada (2001). Trad. João Ferreira de Almeida - Revista e corrigida. Maputo, Sociedade bíblica
O sofrimento
Para pensar o sofrimento, pensamos antes na felicidade, não como um fim mas como ausência de sofrimento e disposição do espírito. É comum introspectivamente perguntarmo-nos qual é a razão da nossa felicidade? Uma questão não muito fácil responder uma vez que responder qual é a razão da nossa felicidade requer muita sinceridade pois corremos o risco de imbuir à Deus este bem que, quando deturpada pelo sofrimento torna-se um fardo inalienável.
Ao contrário da definição comum, a felicidade em Cristo não significa ausência de sofrimento mas, é impor-se mesmo diante do sofrimento. Portanto quem realmente tem Deus como razão da sua felicidade é assolado por tristezas e sofrimento porém não desfalece. Jó é um notável caso desta insígnia.
O sofrimento surge quando os primeiros homens induzidos pelo Diabo pela primeira vez contrariaram a voz de Deus e consequentemente o pecado entrou no mundo. O pecado é a origem de todos os males, seja o sofrimento ou tristeza. Todos somos sujeitos ao pecado, por mais que sejamos cristãos é completamente impossível escapulir do sofrimento. Por isso o senhor virá ao mundo para levar os seus e transforma-los de tal maneira que o pecado que é a raiz de todos os males, inclusive o sofrimento não mais os assole.
O sofrimento tem origem no pecado contudo, é deveras muito importante na nossa vida, é perante o sofrimento que somos provados e, até reprovados diante de Deus. Por mais que o sofrimento nos assole, a felicidade abunda doravante em nós, pois é com Cristo que vencemos o mundo.
A felicidade dependente das coisas materiais perece com a matéria, pois essa felicidade não passa de mera alegria, assemelha-se a casa descrita por Jesus, construída sobre a areia movediça e não na rocha.
Conforme 1 Samuel 12:11-20, David quando acalentado pelo sofrimento adorou grandemente à Deus. Se recebemos da graça, precisamos conhecer que o sofrimento faz parte dela, porque até o senhor Jesus antes da glória passou por vários sofrimentos.
Propósito do sofrimento:
- O sofrimento como correcção e repreensão. (provérbios 3:11-12)
- Ensina a compaixão. (2 coríntios 1:3)
- Confirmar o valor da fé. (I Pedro 1:6-7)
- Dá alegria. (Romanos 5:3)
- Produz perseverança.
- Produz paciência
Fontes:
Bliblia sagrada. Tradução JVM-revista e corrigida. Maputo, Sociedade Bíblica.
Pastor Elias. Pregação (2019). Maputo, Igreja Evangelica Missiónaria.
A Emergência da Oração
I Pedro 4: 7 “ o fim de todas as coisas está próximo, portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se a oração.”
Precisamos estar sempre prontos a orar e em oração, pois aproximam-se tempos trabalhosos e cheios de dores (2 Timóteo 3: 1; Mateus 24: 8).
A oração tem o poder de auto-regeneração e mais do que nunca, o crente precisa renascer dia pois dia porque se aproxima a gloriosa vinda do filho do homem (Mateus 24: 30; Lucas 21: 27). E ai de quem for achado em concupiscência (palavra que significa etimologicamente forte desejo de corromper).
O nosso maior inimigo é a carne. A palavra em Mateus 26: 41 deixa claro que a carne é fraca mas o espírito é forte, portanto, é dever de todo cristão orar sempre (Lucas 18: 1) para que nunca caia em/durante momentos de tentação (Mateus 4: 1) e tenha consequentemente o seu espírito subordinado e sob o jugo da carne.
Quanto mais oramos mais os nossos olhos e nossos corações se viram a DEUS e a sua promessa quase utópica para o homem de uma vida eterna (1 João 2: 25). Amém
Vivemos cercado por muita iniquidade e promiscuidade, nenhum homem na sua humanidade e animalidade pode vencer sem recorrer a oração em Cristo Jesus que, segundo o pastor Egildo é a espada do cristão, a fortalecedora de mentes (cf. Zefanias 2019). Irmãos acautelamo-nos o fim de todas as coisas está próximo, dediquemo-nos a oração.
Fontes:
ALISSON, Egildo (2019), A mente e Os olhos. https://egildoallssony.blogspot.com/2019/01/a-mente-e-os-olhos.html. Acesso em 19 de ago. 2019.
ALISSON, Egildo (2019), A mente e Os olhos. https://egildoallssony.blogspot.com/2019/01/a-mente-e-os-olhos.html. Acesso em 19 de ago. 2019.
Bíblia Sagrada (2001). Trad. João Ferreira de Almeida - Revista e corrigida. Maputo, Sociedade bíblica.
Isaías 6: 1-9
A intimidade com Deus é resultado da soma aritmética de dois factores cruciais: adoração e santificação.
Em um momento de aflição, o profeta Isaías em uma visão dirige-se ao templo e vê a glória de Deus, que imediatamente o impeliu a fazer uma viagem introspectiva e reconhecer a situação deplorável a que se encontrava, isto é, da sua natureza pecaminosa e depravada situação. Onde Deus percebendo a sua precária e deplorável situação e, observando o quão humilde se apresentava diante dEle decide por meio de um serafim purifica-lo de tal modo que pudesse estar na presença de Deus. Pois, Deus é santo e o abismo que nos separa dEle: é o pecado, o único empecilho que obstaculiza o regresso à sua presença, mas a óptima notícia é que ciente disso em sua graciosa misericórdia Deus enviou o seu filho para rasgar este véu.
Vivemos uma crise de prioridades, crentes vão a igreja não para ver a glória de Deus como fizera o profeta Isaías em sua visão mas, para cumprir com seus planos alheios e impertinentes a Deus. Uma síndrome amargosa afecta a nossa razão e o nosso coração, sofremos um intelectualismo teológico, crentes conhecem à Deus teoricamente mas nunca o vivem pessoalmente. Temos mais informações de Deus que experiências com Ele, um dos maiores motivos que impele-nos, ao invés de aproximarmo-nos de Deus a afastarmo-nos dEle em momentos de aflição.
Dizer quem é Deus é deveras muito diferente de ver quem Ele é, pois só quem experimenta dEle sabe realmente quem Ele é. Não permita que obstáculos aflitivos sejam razões para confundir o conhecer à Deus e o viver Deus. As perdas, as fraquezas como bem sublinha Armando , às vezes Deus as permite para que nos fortaleçam, pois somos fortalecidos na fraqueza.
Jó em meio a justiça foi assolado pela aflição e muita dor, por isso nenhuma dor significa que Deus o tenha abandonado, mas assim como o ouro é provado pelo fogo, importa que sejamos por vezes tentados para a glória do nosso Senhor, pois até Jesus antes da glória passou por duras situações nostálgicas porém contudo no fim confiou-nos que vencera o mundo. Assim como Isaías, precisamos entender que nem sempre as perdas são um opúsculo, mas, um caminho que nos leva à Deus.
É necessário aprender até mesmo a perder, porque perder como cristão é muito diferente de perder como incrédulo, a fé que há no cristão permite-o ser esperançoso e nisso o sofrimento torna-se alheio, uma vez que há nele total certeza de um bem maior vindouro. Certas perguntas surgem conquanto á estas aflições que não fazem nenhuma acepção.
Questões como porquê Deus permite o mal? Porquê o diabo, etc. É necessário que o povo de Deus seja discernido na sua reflexão. Pois se Deus está acima de tudo, está acima do diabo e, portanto não luta com o diabo. Deus enxotou o diabo do paraíso e pode/poderia ter feito mas que isso, mas apesar de poderoso Deus é misericordioso, tanto que quando viu o profeta Isaías com pecados o purificou. Perdemos muita coisa por só pedirmos à Deus, precisamos como os serafins adorar e glorificar à Deus, assim como os serafins convido-te a clamar em voz uníssono santo santo santo…!
Somos todos desafiados a separar um tempo para somente sem pedidos adorar a Deus, é mais importante adora-lo que pedi-lo pois antes mesmo de mexer os nossos lábios Deus sabe o que diremos. Assim como Isaías consciencializou-se da sua impureza ao ver a glória de Deus, deve suceder para todo aquele que adora à Deus, precisa tomar consciência do seu estado, para que Deus possa purifica-lo para que apresente-se santo diante de dEle.
A santificação não é o caminho, nem um meio mas a exigência parcial para uma vida cristã. Uma vida isenta de qualquer manifestação do maligno, recheada de um pleno devoto à Deus e uma límpida consciência de Cristo.
“Um homem sem Deus é um cadáver de olhar vivo, um ser afeiçoado à morte, capaz de idealizar e condenado a somente projectar.”
Fontes:
Bíblia Sagrada (2001). Trad. João Ferreira de Almeida - Revista e corrigida. Maputo, Sociedade bíblica
Pastor Elias. Pregação (2019). Maputo, Igreja Evangelica Missiónaria.
Fontes:
Bíblia Sagrada (2001). Trad. João Ferreira de Almeida - Revista e corrigida. Maputo, Sociedade bíblica
Pastor Elias. Pregação (2019). Maputo, Igreja Evangelica Missiónaria.
A Perseverança
Marcos 10:48 “E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava cada vez mais: Filho de David, tem misericórdia de mim.”
A palavra perseverança provém do latim perseverare, formado por PER (totalmente, por trás de) + SEVERUS (sério, estrito). Portanto perseverança significa etimologicamente “totalmente/ por de trás daquilo que é sério”. É a capacidade de aguentar ou manter-se firme em face de dificuldades.
A perseverança é um vector motivacional para quem busca alcançar um objectivo ou sonho na sua vida. O cego clamava por Jesus porém a multidão o calava. Isto mostra obviamente o cumprimento da profecia que com certeza previa o esfriamento do amor no mundo.
O mundo está em guerra, uma situação extremamente beligerante se faz sentir no nosso mundo, uma guerra com intenções não apenas de nos fazer perecer fisicamente, mas nos arrastar ao inferno e obrigar-nos a renunciar da nossa fé/crença. Muitos são nestes últimos tempos, lobos disfarçados de ovelhas, que finge guiar-nos como bons pastores, enquanto nutrem dentro de si intenções maléficas. Com pretensões bondosas procuram nos adormecer para posteriormente, como lobos famintos devorar-nos. Outrora o mundo viveu a revolução científica, hoje sobre prantos dormentes assistimos uma nova revolução, a revolução Hominem (Humana). Onde não mais se usa a ciência para a evolução seja humana ou melhor pessoal e individual, usa-se o homem, as suas emoções (espiritualidade), e o seu corpo.
Ao longo da vida nos deparamos com dois tipos de coisas (materiais) que possuímos: as importantes e as necessárias. Há coisas importantes mas que não são necessárias, a capa do cego Bartimeu era muito importante para ele, mas não era necessária naquele momento. O que lhe era necessário era algo maior, a visão, Jesus. Porque via e tinha nele a esperança de uma vida sã, cheia de primores maiores que a capa.
Não sejamos cegos de olhos abertos como bem dizia Descartes (Filósofo), porque até o cego Bartimeu teve uma atitude maior que dos que enxergam (os materialistas). Portanto mudemos as nossas atitudes, adoptemos uma sacritude que é própria dos que já não tem as escamas nos olhos.
Certa vez Jesus disse: (…) vós vivereis e, no Génesis nos é relatado por Deus: (…) morrerás . É nítido que ao dizer vivereis Jesus está totalmente ciente da nossa morte. E conforme Ele dizia: Eu sou…a vida (…) . Advertia-nos da nossa situação para que com isso, mudássemos de paradigma. Mudássemos a nossa mórbida e precária deflagração (explosão) e, nos reconstituíssemos como homens (seres) viventes que éramos no princípio.
A palavra perseverança provém do latim perseverare, formado por PER (totalmente, por trás de) + SEVERUS (sério, estrito). Portanto perseverança significa etimologicamente “totalmente/ por de trás daquilo que é sério”. É a capacidade de aguentar ou manter-se firme em face de dificuldades.
A perseverança é um vector motivacional para quem busca alcançar um objectivo ou sonho na sua vida. O cego clamava por Jesus porém a multidão o calava. Isto mostra obviamente o cumprimento da profecia que com certeza previa o esfriamento do amor no mundo.
O mundo está em guerra, uma situação extremamente beligerante se faz sentir no nosso mundo, uma guerra com intenções não apenas de nos fazer perecer fisicamente, mas nos arrastar ao inferno e obrigar-nos a renunciar da nossa fé/crença. Muitos são nestes últimos tempos, lobos disfarçados de ovelhas, que finge guiar-nos como bons pastores, enquanto nutrem dentro de si intenções maléficas. Com pretensões bondosas procuram nos adormecer para posteriormente, como lobos famintos devorar-nos. Outrora o mundo viveu a revolução científica, hoje sobre prantos dormentes assistimos uma nova revolução, a revolução Hominem (Humana). Onde não mais se usa a ciência para a evolução seja humana ou melhor pessoal e individual, usa-se o homem, as suas emoções (espiritualidade), e o seu corpo.
Ao longo da vida nos deparamos com dois tipos de coisas (materiais) que possuímos: as importantes e as necessárias. Há coisas importantes mas que não são necessárias, a capa do cego Bartimeu era muito importante para ele, mas não era necessária naquele momento. O que lhe era necessário era algo maior, a visão, Jesus. Porque via e tinha nele a esperança de uma vida sã, cheia de primores maiores que a capa.
Não sejamos cegos de olhos abertos como bem dizia Descartes (Filósofo), porque até o cego Bartimeu teve uma atitude maior que dos que enxergam (os materialistas). Portanto mudemos as nossas atitudes, adoptemos uma sacritude que é própria dos que já não tem as escamas nos olhos.
Certa vez Jesus disse: (…) vós vivereis e, no Génesis nos é relatado por Deus: (…) morrerás . É nítido que ao dizer vivereis Jesus está totalmente ciente da nossa morte. E conforme Ele dizia: Eu sou…a vida (…) . Advertia-nos da nossa situação para que com isso, mudássemos de paradigma. Mudássemos a nossa mórbida e precária deflagração (explosão) e, nos reconstituíssemos como homens (seres) viventes que éramos no princípio.
Fontes:
Pastor Zacarias. Pregação, 02 de Junho de 2019.
Pastor Zacarias. Pregação, 02 de Junho de 2019.
Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida.
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